Abelhas

Também escapou a muita gente, o acontecimento da passada segunda-feira, em Rio de Moinhos. No dia seguinte, foi noticia em vários sítios, inclusive no Jornal de Noticias.

Destruído ninho com 4 mil vespas asiáticas

Um ninho de vespas asiáticas com cerca de um metro de altura foi destruído ao final da tarde de segunda-feira, com recurso a um maçarico, em Marinhas, Esposende.

foto JOSÉ MOTA / GLOBAL IMAGENS

Ninho tinha cerca de 4 mil vespas asiáticas

Manuel Abreu, apicultor de 76 anos, andava "à caça" do fenómeno que lhe estava a dizimar as "abelhas de mel". "De manhã, vi o ninho. Era enorme". Alertou de imediato as autoridades e os bombeiros. Instalado a 19 metros de altura, num eucalipto, foi o antigo comandante da GNR de Esposende, também apicultor, a subir na autoescada dos Bombeiros de Esposende para atacar o ninho onde se acumulavam cerca de 4 mil insetos. "Optámos por queimar, que é uma das formas de combater esta vespa, que destrói as produções dos apicultores", explicou António Santos.

"Noutras zonas de Esposende há mais ninhos que estão a matar as abelhas de mel", disse José Sá, apicultor na freguesia de Curvos. São cada vez mais frequentes relatos destes no Minho, começando o problema a ganhar contornos de praga.

"É uma vespa agressiva. O veneno que contém é suficiente para fazer inchar um braço de uma pessoa. É uma ameaça séria", refere o apicultor Manuel Abreu.

Entraram por França

Alfredo Marques, estudioso desta abelha e natural de Braga, refere que a vespa "Velutina nigritorax" hiberna de dezembro a fevereiro, para desenvolver-se até julho e depois atacar apiários