segunda-feira, 10 de março de 2014

Comunicado

Marinhas emite comunicado sobre castigo aplicado a Jó Faria

Na sequência do Acórdão proferido pelo Conselho de Disciplina da Associação de Futebol de Braga no âmbito do Processo Disciplinar nº. 07, no qual é arguido o treinador do Futebol Clube de Marinhas Pedro Jorge Mota Faria, e após reunião da Direcção agendada para o efeito, foi decidido, por unanimidade, a emissão do seguinte comunicado:

“A sanção aplicada ao treinador Pedro Jorge Faria, de dois anos de suspensão e multa de 300,00 € é a confirmação óbvia de que o processo disciplinar em causa constituiu, desde o início, uma clara intenção de prejudicar o referido treinador e a instituição Futebol Clube de Marinhas. Revela-se, pois, de toda a conveniência, e desde já, que o F. C. Marinhas manifeste, por este meio, de forma objectiva e explícita, o seu repúdio à actuação do Conselho de Disciplina da A. F. Braga.

O F. C. Marinhas não pode compactuar com a evidente e concretizada lesão dos seus interesses, por parte deste Orgão da Associação de Futebol de Braga na qual está filiado há cerca de 50 anos, nem tão pouco com a aplicação de sanções injustas aos seus atletas e treinadores.

O treinador Pedro Jorge Faria é, tal como sempre foi, um defensor acérrimo dos interesses da instituição que representa e, essencialmente, dos seus atletas. Não pode, pois, deixar de manifestar a sua discordância quando está em causa o propositado prejuízo da equipa que dirige, sendo um direito que lhe assiste.

À semelhança do que sucedeu com as dezenas de amigos e conhecidos do treinador Pedro Jorge Faria e do F. C. Marinhas que, imediatamente após o conhecimento da decisão proferida, reagiram de forma enérgica, com mensagens de apoio e solidariedade, também o F. C. Marinhas, através dos seus órgãos sociais, quer manifestar todo o seu apoio ao seu treinador, consciente do que aconteceu naquele jogo, não é o seu treinador, merecedor do castigo aplicado.

Queremos também referir, o comportamento da equipa de arbitragem que, certamente num dia infeliz, efetuou um trabalho que não dignifica a verdade do desporto nem da arbitragem nacional. Foi de facto uma arbitragem com erros sucessivos, do inicio ao fim do jogo, prejudicando as duas equipas, sendo visivel a preocupação dos seus elementos estarem particularmente atentos aos elementos dos bancos e não ao que essencialmente era importante, o jogo.

Reitera-se, pois, que o F. C. Marinhas, enquanto instituição digna e cumpridora das suas obrigações, e com o único objectivo de que seja feita justiça, irá até às últimas consequências, para que tal suceda.
São decisões como esta que, ao dar como provados todos os factos da acusação quando, na verdade, a prova apresentada, deveria levar a decisão diversa, descredibilizam por completo o futebol e representam uma clara intenção de prejudicar o profissional e, sobretudo, o ser humano Pedro Jorge Faria, e levam a que impere a desmotivação e a descrença. Mas o F. C. Marinhas não vai desmotivar nem deixar de acreditar na verdade desportiva e na justiça. E, porque acima das cores clubísticas estarão sempre as pessoas, acreditamos que o treinador Pedro Jorge Faria ganhará mais este desafio, pois só assim será reposta a verdade”.

F.C. Marinhas

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