terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

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A propósito do jogo do último Domingo, do FC Marinhas com o Forjães SC, que deu empate a uma bola, de referir algumas coisas. Primeiro, tratava-se de um derbi, o que proporcionou uma boa assistência ao jogo. Para mais, porque estava marcada para o intervalo do jogo, a apresentação de todas as equipas do FC Marinhas, que por si só traz mais público do que o habitual, pois também vêm os pais e outros familiares do atletas. O jogo em si, foi fraco, muito disputado e equilibrado como seria de esperar. O Marinhas tentou a vitória, pois precisa de pontos como o "ar para respirar". Conseguiu marcar primeiro (já na segunda parte) mas o Forjães acabou por empatar pouco depois e até esteve perto de ganhar, não fosse duas soberbas defesas do guarda redes Pinha. Quando faltam onze jornadas para acabar o Pro Nacional, o Marinhas continua numa zona aflitíssima da classificação. Está em 16º lugar com 14 pontos (23J/3V/5E/15D) e a 11 pontos do Águias da Graça, primeira equipa acima da linha d'água. Matematicamente ainda é possível a salvação (há ainda 33 pontos em disputa) mas, está mesmo muito difícil. Até pela "imagem" que a equipa transmite de alguma descrença e incapacidade. E até o público começa a não acreditar. Isso notou-se um pouco nas reacções, tanto no intervalo, na apresentação das equipas, como no final do jogo, com algumas manifestações de desagrado no meio de algum apoio que vai recebendo, como é normal. Parece que equipa e público já estão convencidos que esta época "vamos descer", coisa que nunca aconteceu nos 50 anos de história do clube. Quer dizer, houve descidas, mas foram quando o Marinhas esteve no Nacional e depois desceu. Isso já aconteceu algumas vezes, mas descer da divisão maior da AF Braga (seja 1ª Divisão, ou Honra, ou agora, Pro Nacional) nunca aconteceu. Ou seja, o Marinhas sempre esteve na divisão top da AF Braga. Vai acontecer? Ainda pode não acontecer, e resta acreditar até ao fim, mas a situação e o espírito não ajudam. Para terminar, destaque negativo para o comportamento da claque do Forjães. Se durante o jogo tiveram um papel normal de apoio à sua equipa (coisa que o Marinhas também já teve há anos e desapareceu - lembram.-se dos Ultras RM, por exemplo?), no final, excederam-se e algumas pessoas puderam presenciar a cena deplorável da saída do Estádio Pe Avelino Peres Filipe. Partiram num autocarro da Junta de Freguesia de Forjães que estava estacionado mesmo à entrada do Estádio e tiveram a "ousadia" e o "desplante" de cantarem, eufóricos, enquanto batiam nos vidros do autocarro,  "e o Marinhas vai descer, e o Marinhas vai descer...". Lamentável! 

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