"Uma velha senhora possuía dois grandes cântaros, cada um suspenso no extremo de uma vara, que ela carregava todos os dias pra ir à fonte buscar água para casa. Os cântaros não eram iguais. Um, era um cântaro novo, outro, era um cântaro já rachado, e que a senhora bem ia todos os dias mas quando chegava a casa aparecia sempre um cântaro com água e outro meado de água. E o cântaro mais rachado sentia-se inferior. E um dia a senhora falando com o cântaro, disse-lhe: Não estejas assim, não te deixes ficar inferiorizado. Já reparaste que por onde passas, de passarmos com a água, do teu lado tem nascido flores? É que eu sabia que eras um cântaro rachado e semeia flores e com o passar do tempo tu foste regando as flores. Vamos regar as flores seja qual fôr o cântaro que sejamos!"
Pe António Silvio Couto - 13/10/2024
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